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Regiões Vinícolas de Portugal

por Turiventos, em 09.03.15

 

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Mapa Vinícola de Portugal / Enoturismo

 

Regiao Vinicola dos Vinhos Verdes

Alguns dizem que a designação "verde" se deve à acidez e à frescura características do Vinho Verde e que fazem lembrar os frutos ainda verdes. Outros afirmam que a origem "Verde" explica-se pelo facto do vinho ser produzido numa região muito rica em vegetação e por isso, muito "verde" mesmo no Inverno.

É uma das regiões mais originais e diferenciadas de Portugal, marcada por uma influência atlântica extremada, numa paisagem verde e húmida, com temperaturas frescas e chuvas abundantes.

É a maior denominação de Portugal, com uma área de 34.000 hectares, ocupando uma mancha imensa por todo o noroeste continental, com a propriedade repartida por milhares de pequenas parcelas, por vezes pouco maiores que pequenos quintais.

Situa-se no extremo Norte de Portugal continental, delimitada a Norte pelo rio Minho, estendendo-se pela costa atlântica até à cidade do Porto, e para Sul até as margens do rio Vouga.

As vinhas concentram-se ao longo dos vales dos rios principais. Os solos são homogéneos e maioritariamente graníticos, férteis a muito férteis, de acidez elevada.

A denominação divide-se em nove sub-regiões distintas, Monção e Melgaço, Lima, Basto, Cávado, Ave, Amarante, Baião, Sousa e Paiva. Monção e Melgaço apresenta-se como a mais singular das sub-regiões, a única que por se encontrar protegida da influência directa atlântica, apresenta um clima de influência marítima e continental, com vinhos mais encorpados e de graduações alcoólicas mais elevadas.

As castas brancas dominantes são o Alvarinho, Arinto (designada localmente por Pedernã), Avesso, Azal, Loureiro e Trajadura, enquanto nos tintos sobressaem as castas Borraçal, Brancelho, Espadeiro e Vinhão.

 

Enoturismo

Quinta da Aveleda

Uma ida à Quinta da Aveleda não é apenas sinónimo de vinhas de perder de vista e uma adega com tecnologia avançada onde se produz um dos Vinhos Verdes mais vendidos no mundo. Entrar na Aveleda é fazer uma autêntica viagem ao tempo das famílias minhotas que viviam nos típicos solares da região.

Serviços Enoturismo:

Prova de Vinhos

Visita às vinhas e adega
Loja
Refeições para grupos (com marcação)

Prémios

Best of Wine Tourism – Great Wine Capitals 2010
Melhor Filme – Categoria Turismo Rural, Art & Tur International Tourism Film Festival 2008

 

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Quinta da Brejoeira

 

Quem passa por Monção não fica indiferente ao imponente Palácio da Brejoeira. Considerado monumento nacional desde 1910, é uma grandiosa construção em estilo neo-clássico dos princípios do século XIX.

Enoturismo:
Programa Quinta (Bosque, Jardins e Adega Antiga)
Programa Palácio & Quinta (Interior Palácio, Capela, Jardins, Bosque, Adega Antiga, Vinhas)
Programa Alvarinho & Património (Palácio, Quinta e prova vinho Alvarinho Palácio da Brejoeira)

 

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Quinta das Arcas

A Quinta das Arcas é uma empresa com cerca de 140 hectares de vinha, distribuídos por 4 propriedades, com as melhores e mais reconhecidas castas da região: Loureiro, Arinto, Trajadura, Alvarinho, Verdejo, Espadeiro e Vinhão. 

Serviços Enoturismo:
Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Percurso pedestre (5.2km)

 

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Solar de Serrade

O solar de Serrade é uma casa de arquitetura típica do Alto-Minho de meados do século XVII. O Solar está integrado na Quinta de Serrade que foca a sua produção em vinho Alvarinho e localiza-se próximo de duas das vilas mais famosas pela produção de Alvarinho - Monção e Melgaço. 
Serviços

Hotel:
Serviço de refeições (marcação prévia)
Capela
Atividades agrícolas

Enoturismo:
Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja

 

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Solar de Merufe

A Quinta do Solar de Merufe é uma das quintas históricas da Região dos Vinhos Verdes. Pertenceu, desde o século XII, a membros do clero que cultivaram vinhas na propriedade. 

Serviços

Enoturismo:
Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Serviço de refeições

Prémios

Best of Wine Tourism Awards 2012 - Práticas Sustentáveis

 

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Regiao Vinicola de Trás-os-Montes

Na região de Trás-os-Montes o cultivo da vinha é secular. Existem referências que comprovam a produção de vinho durante a ocupação romana na região. Estes vinhos eram conhecidos pela sua grande qualidade.

Situa-se no nordeste remoto de Portugal continental, separada do litoral por um conjunto de serras onde sobressai o Marão.

Caracteriza-se pela altitude elevada, sendo condicionada por um clima continental rigoroso que apresenta verões longos e escaldantes, seguidos por invernos prolongados e gélidos. Os solos são graníticos, muito pobres e pouco produtivos, com algumas manchas de xisto.

A região de Trás-os-Montes encontra-se subdividida em três sub-regiões, Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês, dispostas ao longo dos vales dos rios que as atravessam. As duas primeiras sub-regiões situam-se no centro geográfico da denominação, encontrando-se o Planalto Mirandês no planalto da Serra do Mogadouro, a sudoeste da região.

As castas brancas dominantes são Côdega do Larinho, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato, Síria e Viosinho, e nas tintas Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional e Trincadeira.

 

Enoturismo

 

Casa Grande


De construção setecentista, meados do século XVIII, a Casa Grande do Seixo como é mais conhecida, constitui na povoação em que se insere uma presença marcante de relevante valor arquitectónico, histórico e cultural. A Casa Grande do Seixo apoiada na rua principal da aldeia predomina sobre toda a malha construída como elemento preponderante da vivência rural e religiosa que se mantêm até aos dias de hoje. Inserida numa fértil planície localizada entre a serra da Falgueira a nascente e a serra do Barrocal a poente onde corre a ribeira de Oura, é atravessada por percursos que ligam a belíssimos caminhos rurais de características seculares onde se encontra uma paisagem de pura natureza.

Além das provas de vinhos e licores, também se podem realizar passeios de bicicleta pela região e caminhadas pelos trilhos que rodeiam as vinhas.
Almoços, lanches e Jantares.

 

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Regiao Vinicola de Porto e Douro

O Douro é uma das regiões mais selvagens e agrestes do território nacional, talhada pelo vale do rio Douro e pela pobreza dos solos xistosos.

Em nenhum outro ponto de Portugal a intervenção do homem na paisagem é tão evidente, visível nos milhares de socalcos espalhados pela região, desafiando a gravidade das encostas íngremes onde as vinhas estão implantadas. Pela sua beleza e monumentalidade, a região foi reconhecida pela UNESCO como “Património da Humanidade”.

O Douro demarca-se segundo o eixo do rio Douro, estendendo-se desde a fronteira com Espanha até cerca de noventa quilómetros de distância da cidade do Porto.

Fortemente montanhosa, a região encontra-se protegida da influência atlântica pela Serra do Marão. O clima é habitualmente seco, com invernos frios e verões muito quentes, variando entre a precipitação moderada a Oeste e a secura quase desértica das terras próxima à fronteira.

É no Douro que nasce o Vinho do Porto, principal embaixador dos vinhos nacionais, amparado nas duas últimas décadas pelos vinhos tranquilos do Douro que ganharam consideração e independência, afirmando-se hoje como fonte de notoriedade redobrada para a região.

O Douro encontra-se dividido em três sub-regiões, Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. O Baixo Corgo, sob a influência directa da Serra do Marão, é a sub-região mais fresca e chuvosa, a mais fértil e com maior densidade de vinhas.

O Cima Corgo é conhecido como o coração do Douro, onde nascem muitos dos vinhos do segmento superior do Vinho do Porto. O Douro Superior, a sub-região de maior extensão, é a mais quente, seca e extremada, mas também a menos acidentada, marcada pela secura e pelos verões infernais.

É uma das regiões mais ricas em castas autóctones, com centenas de castas únicas e uma área extensa de vinhas velhas, por vezes plantadas com dezenas de castas misturadas.

De entre as centenas de castas, destacam-se cinco variedades tintas, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca e Touriga Nacional, seleccionadas pela excelência na produção de Vinho do Porto. Sobressaem igualmente as castas brancas Gouveio, Malvasia Fina, Moscatel, Rabigato e Viosinho, e as castas tintas Sousão e Tinta Amarela (Trincadeira).

A Aguardente

Com o desenvolvimento das exportações de vinho do Porto iniciou-se a prática de lhe adicionar aguardente. Assim, o vinho resistia inalterado à viagem no mar e a paragem da fermentação com a aguardente tornava o vinho mais adocicado e apropriado ao gosto do mercado inglês.

Douro: Região Demarcada

Em 1756 criou-se a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. Este organismo tinha como principais competências fazer a limitação da região e registo das vinhas, classificar os vinhos de acordo com a sua qualidade e estabelecer determinadas práticas vitivinícolas na região. Era o nascimento de uma das primeiras regiões demarcadas do mundo.

O nome Porto

A denominação "do Porto" é explicada pelo facto do vinho ser armazenado e comercializado a partir do porto situado entre a cidade do Porto e Vila Nova de Gaia. O vinho descia o rio Douro nos barcos rabelo e envelhecia nos armazéns de Vila Nova de Gaia, já que esta zona apresenta poucas variações de temperatura durante o ano.

O Porto mais raro

O vinho do Porto mais caro e mais raro do mundo é produzido pela Quinta do Noval. O seu Porto Vintage Nacional é produzido poucas vezes e sempre em número limitado (200 a 250 caixas). Uma das suas particularidades é o facto das uvas serem provenientes de videiras plantadas sem porta-enxertos, muito antigas e raras na região.

 

Enoturismo

Aquapura Douro Valley

Inaugurado em Junho de 2007, na quinta vale de Abraão, o Aquapura Douro Valley resulta da recuperação de um solar do séc. XIX, tendo sido transformado num espaço moderno inserido num cenário bucólico. Caracteriza-se pela atmosfera sofisticada que oscila entre o ambiente intimista dos quartos e os espaços públicos, amplos e luminosos.

Serviços

Hotel:
SPA
Restaurante

 

douro aqua puro douro valley

 

CS Vintage House Hotel

No coração da Região do Douro, este hotel resultante da adaptação de uma adega e que foi totalmente renovado em 2009, está situado na margem do Douro e dispõe de quartos espaçosos e confortáveis que desfrutam de vista para o rio.

Serviços

Hotel:
Restaurante
Court de Ténis
Enoturismo:
Curso/ Prova de Vinhos
Loja

 

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Quinta da Pacheca Wine House Hotel

O Wine House Hotel está inserido na Quinta da Pacheca, uma das mais antigas propriedades do Douro e pioneira no engarrafamento de vinho de marca própria.

A casa da propriedade, com arquitetura típica do século XVIII, foi restaurada em 2009 e serve agora de hotel boutique. Este apresenta características rurais, mas com rasgos de grande contemporaneidade e conforto, sendo totalmente vocacionado para o turismo gastronómico e enológico.

Serviços

Hotel:
Restaurante
Enoturismo:
Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja

Prémios

Best Wine Tourism Award 2006 – Innovative Wine Tourism Experiences

 

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Quinta do Pego

O Hotel Rural da Quinta do Pégo situa-se no coração do Alto Douro Vinhateiro e foi alvo de modernização entre 2007-2009. 

Os quartos têm nomes sugestivos como “Porto com Chocolate”, “Porto com Frutos Secos” ou ”Porto com Toucinho do Céu” e os hóspedes são presenteados com um Porto de boas-vindas acompanhado pela iguaria que dá nome ao quarto.

Serviços

Hotel:
Restaurante
Enoturismo:
Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja

Prémios

Best Wine Tourism Award 2011 – Alojamento

douro quinta do pego

 

Regiao Vinicola de Távora-Varosa

Monges de Cister

Apesar do cultivo da vinha ter sido iniciado durante a ocupação romana, o grande desenvolvimento da cultura da vinha aconteceu só no século XII. Os seus responsáveis foram os monges de Cister que cultivaram a vinha nos seus terrenos.

Pelas suas características morfológicas de vale encaixado a alta altitude, a pequena região de Távora-Varosa está especialmente talhada para a produção de vinhos espumantes, tendo sido a primeira região vitícola nacional a ser demarcada para a produção de espumante DOC, em 1989.

Situa-se a nordeste da região do Dão, fazendo fronteira com a região do Douro.

As vinhas situam-se entre os 500 e os 800 metros de altitude, marcadas pelo clima extremo e de forte influência continental. Prevalecem os solos graníticos, com algumas manchas de xisto.

As castas predominantes são a Bical, Cerceal, Fernão Pires, Gouveio e Malvasia Fina nos brancos, e Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional nos tintos.

As castas francesas Chardonnay e Pinot Noir, decisivas na qualidade dos vinhos espumantes e com uma presença quase centenária na região, ocupam um espaço importante no encepamento da região.

 

Enoturismo

Quinta do Cabriz

A Quinta de Cabriz localiza-se entre os dois principais rios que atravessam a região do Dão, o Mondego e o Dão. É uma quinta secular onde além da casa senhorial do século XVII há também uma capela.

Serviços

Enoturismo:
Curso/Provas de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Restaurante
Winebar

 

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Regiao Vinicola da Bairrada

É uma região plana e litoral que se desenvolve numa faixa litoral marítima, de marcada influência atlântica, com chuvas abundantes e temperaturas médias suaves.

Os solos dividem-se entre os terrenos argilo-calcários e as faixas arenosas, consagrando estilos diversos consoante a predominância de cada elemento. A propriedade encontra-se dividida em milhares de pequenas parcelas.

Foi uma das primeiras regiões nacionais a adoptar e a explorar os vinhos espumantes, estilo que continua a ser acarinhado na região. O clima fresco e húmido favorece a sua elaboração, proporcionando uvas de acidez elevada e baixa graduação alcoólica.

Na região convivem duas filosofias díspares, os vinhos de estilo clássico, assentes maioritariamente na casta Baga, a par com os novos vinhos bairradinos, assentes numa multiplicidade de castas de origem nacional e internacional, incluindo as internacionais Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir e Syrah.

A casta branca predominante é a Fernão Pires (denominada Maria Gomes na região), logo seguida de Arinto, Bical, Cercial e Rabo de Ovelha. Nos tintos domina a casta Baga, acompanhada pelas castas Alfrocheiro, Tinta Pinheira e Touriga Nacional.

Cultivo da vinha

D. Afonso Henriques aprovou, em 1137, o cultivo da vinha na Herdade de Eiras,"sob o caminho público de Vilarinum ao monte Buzaco". O pagamento à coroa era apenas a quarta parte do vinho produzido.

 

Enoturismo

Quinta do Encontro

De um sonho e paixão pelos vinhos, criamos a visão das formas e linhas exteriores e interiores, em perfeita harmonia conceptual, entre a produção do vinho e a arquitectura.

Ao descobrir o edifício poderá livremente, quase de olhos fechados, percorrer sem barreiras a nossa ciência e arte de produzir vinhos de excelência, e ter uma experiência única sensorial, numa Adega de Design. Organizamos visitas e provas de vinhos, que estimulam os seus sentidos, desde a música que se funde com os aromas característicos da produção vínica, á experiência gustativa de sabores inéditos de uma cozinha de autor exuberante.

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Regiao Vinicola de Dão e Lafões

Rodeada por montanhas em todas as direcções, assente em solos graníticos muito pobres, a região do Dão estende as suas vinhas dispersas entre pinhais a diferentes altitudes, desde os 1.000 metros da Serra da Estrela até aos 200 metros das zonas mais baixas.

As vinhas são esparsas e descontínuas, divididas em múltiplas parcelas, com propriedades com áreas médias quase insignificantes.

As montanhas determinam e condicionam o clima da região, abrigando as vinhas da influência directa do clima continental e da influência marítima. Os solos pobres são maioritariamente graníticos.

Nas castas brancas salientam-se, para além do Encruzado, as variedades Bical, Cercial, Malvasia Fina, Rabo de Ovelha e Verdelho. Nas castas tintas, para além da Touriga Nacional, salientam-se o Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz, para além das pouco valorizadas Baga, Bastardo e Tinta Pinheira.

Lafões é uma pequena região de transição, encravada entre as denominações do Dão e Vinho Verde, cortada pelo rio Vouga, com solos maioritariamente graníticos.

Nas castas brancas prosperam o Arinto, Cerceal, Dona Branca, Esgana Cão e Rabo de Ovelha, sendo os tintos dominados pelas castas Amaral e Jaen. Por regra, os vinhos de Lafões mostram um pendor acídulo, apresentando um estilo semelhante ao da denominação vizinha do Vinho Verde.

O Dão e os Descobrimentos

Antes da partida dos portugueses para a conquista de Ceuta, foi servido vinho do Dão nos luxuosos festejos organizados pelo Infante D. Henrique em Viseu.

 

Enoturismo

Paço dos  Cunhas de Santar

É na vila de Santar que se encontra o Paço dos Cunhas de Santar, uma propriedade do século XVII que se dedicava à produção de azeite, fruta e vinho para abastecer os mercados da cidade do Porto.

Serviços

Enoturismo:
Curso/Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Restaurante
Wine Bar
Workshops de cozinha

Prémios

Prémio Revista de Vinhos - Enoturismo do Ano 2008

 

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Regiao Vinicola da Beira Interior

É a região mais montanhosa de Portugal continental, compreendendo algumas das serras mais altas de Portugal.

O clima sofre de uma influência continental extremada, com importantes variações de temperatura, verões curtos, quentes e secos, e Invernos prolongados e muito frios.

Os solos são maioritariamente graníticos, com pequenas manchas de xisto e, embora pouco comuns, manchas arenosas.

A Beira Interior encontra-se dividida em três sub-regiões, Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira. Castelo Rodrigo e Pinhel, apesar de se encontrarem separadas por cadeias montanhosas, partilham características semelhantes.

Por sua vez a Cova da Beira apresenta-se diferente, estendendo-se desde os contrafortes da Serra da Estrela até ao vale do Tejo, a Sul de Castelo Branco.

As castas brancas predominantes são o Arinto, Fonte Cal, Malvasia Fina, Rabo de Ovelha e Síria, enquanto nos tintos prevalecem o Bastardo, Marufo, Rufete, Tinta Roriz e Touriga Nacional, com presença regular de vinhas muito velhas.

Proteccionismo

Devido à qualidade e à importância social e económica dos vinhos das Beiras, implementaram-se algumas medidas para a protecção destes vinhos, nomeadamente no reinado de D. João I e de D. João III.

 

Enoturismo

 

Quinta de Pero Martins

A Quinta de Pêro Martins, ficado situada numa aldeia do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda), inserido no Parque Arqueológico do Vale do Côa e perto do Douro Vinhateiro e do Parque Natural do Douro Internacional. Pretendeu-se ao mesmo tempo preservar os aspectos interessantes deste núcleo da arquitectura rural beirã e prestar aos hóspedes um serviço de qualidade, com conforto e diversidade de actividades de animação turística.

Antiga casa agrícola adaptada para Turismo Rural, com vistas fantásticas sobre o planalto granítico do vale encaixado do rio Côa. Tem um jardim com um campo de jogos, terreno com árvores e garagens privativas. Venha provar a nossa gastronomia, bem como descobrir o nosso rico Património Cultural.

 

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Regiao Vinicola de Lisboa/Estremadura

As colinas ondulantes que se estendem ao longo da costa atlântica situada a norte de Lisboa acolhem algumas das zonas mais produtivas e heterogéneas de Portugal.

As vinhas estabelecidas junto à linha da costa sofrem de uma forte e decisiva influência atlântica, enquanto as vinhas implantadas no interior, protegidas da influência marítima pelos diversos sistemas montanhosos, beneficiam de um clima mediterrânico de transição.

Os vinhos das zonas costeiras apresentam graduações alcoólicas muito baixas, com uma leveza comparável aos vinhos do Minho. Os solos dividem-se entre zonas argilo-calcários e argilo-arenosas.

Lisboa é composta por nove denominações de origem, agrupadas em três conjuntos geográficos característicos. A Sul, bem perto de Lisboa, encontram-se as denominações de Bucelas, Colares e Carcavelos. No centro da região assomam as denominações de Alenquer, Arruda, Lourinhã, Óbidos e Torres Vedras, enquanto a Norte sobressai a denominação de Encostas d’Aire.

Das entre as nove sub-regiões destacam-se Bucelas, Colares e Carcavelos. Bucelas ganhou espaço próprio pelo estilo vincado dos seus vinhos brancos, onde domina a casta Arinto, capaz de oferecer frescura e longevidade.

Colares é uma das denominações mais originais e alternativas de Portugal, com vinhas da casta Ramisco implantadas junto ao mar, em solos arenosos muito soltos. Carcavelos é hoje uma região entorpecida, quase sem vinhas e sem produtores, vítima da voracidade da pressão imobiliária urbana de Lisboa.

As principais castas brancas são o Arinto, Fernão Pires, Malvasia, Seara-Nova e Vital, enquanto nas castas tintas predominam o Alicante Bouschet, Aragonez, Castelão, Tinta Miúda, Touriga Franca, Touriga Nacional e Trincadeira, para além da contribuição de castas internacionais como o Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Syrah.

Vinho de Bucelas

Este vinho teve uma enorme popularidade na época das Invasões Francesas (1808-1810). Wellington apreciava muito o vinho de Bucelas e transportou-o para Inglaterra com o objectivo de o oferecer a Jorge III de Inglaterra.

Branco de Lisboa

Na segunda metade do século XVI, o vinho de Bucelas já era conhecido em Inglaterra. Os ingleses chamavam-lhe "Lisbon Hock". Em inglês, hock significa vinho branco seco.

Vinho de Carcavelos

As tropas de Wellington bebiam este vinho frequentemente e levaram esse hábito para Inglaterra. Assim, o vinho de Carcavelos foi exportado para Inglaterra em grandes quantidades e durante vários anos.

 

Enoturismo

 

Adega Mãe

A Adega Mãe nasceu de uma paixão antiga no seio do Grupo Riberalves: o Vinho. Situada na Quinta da Archeira, freguesia da Ventosa, tem uma área de aprox. 40 hectares destinados à vinha e uma capacidade de produção de 1,2 milhões de litros por ano, dando assim origem a uma completa gama de vinhos. A Adega Mãe é o topo de gama em adegas, um templo erguido ao vinho e ao culto que lhe está associado, criteriosa, exigente na hora de produzir/comercializar, disponível, aberta no momento de partilhar.

O culto que lhe está associado abre caminho à realização de atividades diversas como:
-Visitas guiadas à Adega com ou sem prova
-"Sabores&Vinhos", petiscos tradicionais acompanhados dos nossos vinhos
-Almoço Adega Mãe
-Passeio pelas vinhas
-Realização de Eventos
-Workshops
-Cursos de degustação

 

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Quinta da Murta

A Quinta da Murta está retirada dos olhares pelas suaves colinas calcárias da região de Bucelas. Localiza-se a cerca de 25 km, para Norte de Lisboa, na bacia Lusitânica, cujos solos datam do período Jurássico.

Serviços

Visitas e Provas de Vinhos

 

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Regiao Vinicola do Tejo/Ribatejo

A região do Tejo, anteriormente conhecida como Ribatejo, estende-se ao longo do vale do rio Tejo, numa extensa planície de aluvião, prolongando-se até Vila Franca de Xira.

Situa-se numa zona de transição climática, de forte influência mediterrânica, acompanhada por uma ascendência mais atlântica ou mais continental, consoante a latitude e orografia.

Os solos da região subdividem-se em três cadastros distintos. A zona do campolezíria ou borda-d’água, a mais fértil e próxima ao rio, é a menos interessante, privilegiando a quantidade sobre a qualidade.

A sudeste do campo, situa-se a charneca, pouco povoada, com solos arenosos pobres e clima quente e austero, onde nascem muitos dos vinhos mais conceituados da região. Na região a Norte do rio Tejo situa-se a zona do bairro, com encostas mais íngremes e solos argilo-calcários.

O Tejo subdivide-se em seis sub-regiões, Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar. Tomar é a região mais fresca da denominação e Coruche a mais quente, com uma paisagem em tudo semelhante à paisagem alentejana. É uma zona de transição social e sociológica, mais emparcelada a Norte e com herdades mais imponentes a Sul.

A legislação pouco restritiva, permite a utilização de diversas castas nacionais e internacionais. Assim, às tradicionais castas brancas da região, Arinto, Fernão Pires, Tália, Trincadeira das Pratas e Vital, juntam-se o Chardonnay e Sauvignon Blanc, enquanto às castas tintas tradicionais Castelão e Trincadeira, somam-se o Aragonez, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Merlot.

Antigos e famosos

Os vinhos do Tejo já eram famosos antes da fundação da nacionalidade. Em 1170, D. Afonso Henriques refere-se aos vinhos do Ribatejo no foral da cidade de Santarém.

O Proteccionismo

Durante os séculos XIII, XIV e XV, os reis portugueses aplicaram uma série de medidas que protegiam os vinhos ribatejanos, nomeadamente através da proibição da entrada de vinhos produzidos fora da região.

Referências na literatura

Gil Vicente faz referência aos vinhos ribatejanos, nomeadamente ao vinho da região de Abrantes, na sua obra "Pranto de Maria Parda". Na obra "Viagens na Minha Terra" de Almeida Garrett, recorda-se Dâmaso Xavier dos Santos, um grande proprietário agrícola do Cartaxo que se dedicou à causa liberal, arruinando toda a sua fortuna.

 

Enoturismo

 

Casa Cadaval

Situada a 80 quilómetros a norte de Lisboa, na margem esquerda do Rio Tejo, a Herdade de Muge, pertencente à família Álvares Pereira de Melo (Casa Cadaval), possui um total de 5.400 hectares, dos quais maior parte ocupada por montado. Atualmente detem cerca de 42 hectares de vinha, cujo encepamento é composto maioritariamente por castas autóctones, destacando a Trincadeira, Touriga Nacional, Aragonez, Arinto, Alvarinho e Fernão Pires e em menor percentagem de castas estrangeiras, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir e Merlot, utilizadas para a produção dos vinhos desta casa, mantendo a filosofia de manter a Identidade e a Expressão do Terroir em cada um dos seus vinhos.

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Quinta do Casal Branco

Mais de 1100 hectares de terreno e uma tradição agrícola e vitivinícola, que ascende já a 200 anos, caracterizam esta propriedade que, desde 1775, se mantém na família Cruz Sobral. Pioneira em inovação tecnológica no Ribatejo, a quinta situada a poucos quilómetros de Almeirim acaba de sofrer nova remodelação na sua adega de 1817 (a primeira a vapor da região), uma aposta pela qualidade que sempre marcou a sua produção.

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Regiao Vinicola da Península de Setúbal

A Península de Setúbal varia entre zonas planas e arenosas e a paisagem mais montanhosa da Serra da Arrábida.

Os solos são igualmente heterogéneos, alternando entre as areias finas e profundas das planícies e os solos calcários e argilo-calcários da Serra da Arrábida.

É aqui que nasce o Moscatel de Setúbal, um dos vinhos mais reputados de Portugal.

O clima da região é claramente mediterrânico, com Verões quentes e secos, Invernos amenos mas chuvosos, e humidade elevada. Só a Serra da Arrábida, pela altitude elevada e pela proximidade ao mar, beneficia de um clima de feição mais atlântica.

A Península de Setúbal compreende as Denominações de Origem, “Palmela” e “Setúbal” e a IG Península de Setúbal. A denominação “Setúbal” está reservada para os vinhos Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo.

Os vinhos tintos de “Palmela” baseiam-se na casta Castelão, de presença obrigatória na denominação, casta que oferece o melhor de si nos solos arenosos quentes e soltos de Palmela, ganhando uma complexidade e profundidade que a casta só raramente consegue alcançar fora da região.

As duas castas brancas dominantes são o Arinto e Fernão Pires, bem como o Moscatel de Alexandria, destinado sobretudo aos vinhos generosos da região. Nas castas tintas, evidenciam-se o Alfrocheiro e Trincadeira.

Maior vinha do mundo

No século XIX, a maior vinha contínua do mundo situava-se na região da Península de Setúbal: eram cerca de 4000 hectares de vinha que pertenciam a apenas um produtor. Hoje a área ocupada pela vinha situa-se entre os 10000 hectares.

O Moscatel

O Moscatel de Setúbal sempre foi um vinho com grande fama nacional e internacional. Um dos grandes apreciadores deste vinho foi o rei francês Luís XIV.

Torna-Viagem

O Moscatel era muito exportado para o Brasil. Aí, o vinho era vendido e o que sobrava regressava a Portugal. O transporte era efectuado em navios que atravessavam todo o Atlântico e por isso, sujeitos a elevadas temperaturas. Quando os barris eram desembarcados, notava-se que o vinho estava mais concentrado e suave. Estes vinhos ficaram conhecidos por torna-viagem, porque faziam uma viagem para fora de Portugal e outra de regresso ao país.

Os primeiros vinhos em Portugal

Pensa-se que o vinho terá entrado em Portugal através dos Fenícios, nomeadamente pelos estuários dos rios Sado e Tejo, por volta de 600 anos a.C. Os Fenícios procuravam metais e como moeda de troca ofereciam, entre outros produtos, ânforas de vinho e azeite

 

Enoturismo

 

José Maria da Fonseca

Fundada em 1834, a José Maria da Fonseca tem pelo vinho uma paixão verdadeiramente secular. Na sua Casa Museu, em Azeitão, a cerca de 30 minutos de Lisboa, pode visitar, entrev outros pontos de interesse, as adegas onde estagiam o Periquita há mais de 160 anos; e a Adega onde estão guardados moscatéis tão antigos quanto a empresa e que pertencem à colecção privada da família Soares Franco, descendentes directos do fundador. Pode ainda, na Loja de Vinhos, fazer uma prova de vinhos, e perder-se na escolha de um vinho para aquela ocasião especial. Tradição e qualidade ao seu dispor, aqui tão perto.

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Palácio da Bacalhoa

Considerada a mais bela quinta da primeira metade do século XV ainda existente em Portugal, a Quinta da Bacalhôa é uma antiga propriedade da Casa Real Portuguesa. Localizados em Azeitão, a Quinta e o famoso Palácio da Bacalhôa constituem um monumento artístico da maior relevância para o País.

A visita associa Vinho, Natureza e Arte.
Das oliveiras milenares transplantadas da barragem do Alqueva para os jardins da Adega, até ao interior das instalações, o percurso não pára de surpreender.

No interior, mais de 2.500 barricas para envelhecimento do Moscatel de Setúbal enquadram-se com a maior colecção particular de azulejos em Portugal, dando-lhe a conhecer o património da empresa, com mais de 80 anos de história.

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Herdade da Comporta

COMPORTA.SÓ HÁ UM LUGAR ASSIM.SÓ HÁ UM VINHO ASSIM.
Poucas vezes se encontra um lugar assim de uma beleza selvagem e calma, onde o sol descobre cores de intensidade vibrante e a terra generosa revela sem pressa o que tem de melhor. Uma paisagem que nos inspira pelo seu perfeito equilíbrio. Os 30 hectares de vinha da Herdade da Comporta situam-se num vale de solo arenoso orientado nascente-poente, permitindo uma exposição ao sol durante praticamente todo o dia. O declive é suavemente horizontal, ligeiramente acima do nível do mar, e as temperaturas são moderadas pela proximidade ao oceano, produzindo na vinha excelentes condições de maturidade, perfume e gosto na uva.

 

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Regiao Vinicola do Alentejo

Região de ondulantes planícies, o Alentejo apresenta uma paisagem relativamente suave e plana que se estende por quase um terço de Portugal continental.

Só a Serra de São Mamede, a norte da denominação, se diferencia do padrão. Os solos alternam entre o xisto, argila, mármore, granito e calcário, numa diversidade pouco comum. O clima é claramente mediterrânico, quente e seco, com forte influência continental.

O Alentejo encontra-se dividido em oito sub-regiões, Borba, Évora, Granja-Amareleja, Moura, Portalegre, Redondo, Reguengos e Vidigueira, agrupadas em três grupos distintos. Portalegre é a sub-região mais original, com solos predominantemente graníticos, influenciada pela frescura da Serra de São Mamede. A paisagem oferece inúmeras parcelas de vinhas velhas, plantadas nas encostas íngremes da serra, beneficiando de um microclima único que confere frescura e complexidade.

Borba, Évora, Redondo e Reguengos personificam a identidade alentejana, terra de equilíbrio e harmonia, na proporção certa entre frescura e fruta, energia e suavidade. As sub-regiões de Granja-Amareleja, Moura e Vidigueira, no Sul da denominação, oferecem vinhos mais quentes e suaves, com terras pobres e secas, onde a vinha sofre com a dureza do clima e a pobreza dos solos.

Nas variedades brancas destacam-se o Antão Vaz, Arinto e Roupeiro, para além das hoje pouco valorizadas Diagalves, Manteúdo, Perrum e Rabo de Ovelha. Nas castas tintas sobressaem o Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Aragonez, Castelão e Trincadeira, para além das pouco valorizadas Moreto, Tinta Caiada e Tinta Grossa.

Efeitos da Romanização

A presença dos romanos no Alentejo contribuiu para a implantação da vinha em diversas zonas da região. Após fundação de Beja, entre 31 e 27 a. C., assistiu-se a um grande aumento no cultivo da vinha. Próximo da zona da Vidigueira foram encontrados pedaços de talhas de barro, grainhas de uvas e um lagar de granito.

Incentivos vitivinícolas

Após a expulsão dos mouros do Alentejo, o poder real e as ordens religiosas incentivaram a vitivinicultura. A população era obrigada a cultivar as terras com vinha e depois de três, quatro ou cinco anos desde a plantação era obrigada a dar uma determinada quantia da sua colheita. Em 1221, D. Afonso Henriques determinou que as uvas e vinho produzido seriam posse da Sé de Évora.

 

Enoturismo

Herdade da Malhadinha Nova

No coração do Alentejo, envolta na paisagem bucólica, a Herdade da Malhadinha Nova Country House & Spa é um monte rural tipicamente alentejano. O hotel com quartos espaçosos e elegantes fica no Monte da Peceguina, rodeado de alfazema, campos e vinhas.

Serviços

Hotel:
Restaurante
SPA
Enoturismo:
Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Serviço de refeições
Participação em vindimas

alentejo herdade malhadinha

 

Herdade do Esporão

A Herdade do Esporão é uma das mais antigas unidades de enoturismo em Portugal. Abriu portas em 1997 e o espaço, recentemente remodelado, oferece wine bar, restaurante e naturalmente, visitas à adega e vinhas.

Para além das atividades ligadas ao vinho, poderá também apreciar os jardins que interligam as vinhas e as adegas e visitar a horta de 2 hectares da Herdade, onde são plantados frutos, legumes e ervas aromáticas. 

Serviços

Enoturismo:
Prova de Vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Wine bar
Restaurante

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Herdade do Rocim

A Herdade do Rocim é uma propriedade com cerca de 110 hectares, dos quais, 70 são vinha e onde se destaca a adega, elemento estruturante do projeto, que concilia a produção do vinho com a fruição do espaço e da natureza, com a sua utilização enquanto centro de cultura e lazer.

Serviços

Enoturismo:
Prova de Vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Wine bar
Serviço de refeições (sob marcação)

Prémios

Melhor Enoturismo sem estadia - Prémio W 2011

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Herdade dos Grous

A Herdade dos Grous está inserida na extensa planície do Baixo Alentejo entre olivais, florestas de sobreiros e 70 hectares de vinha. A propriedade é um espaço ideal para relaxar, estar em contato com a natureza e aprender mais sobre criação de cavalos e gado, produção de vinhos e azeite ou agricultura biológica.

Numa visita à adega da Herdade dos Grous pode conhecer as etapas do processo de vinificação e fazer uma prova de vinhos. Na loja da Herdade pode adquirir o vinho, azeite e artigos de cerâmica produzidos na Herdade.

Serviços

Hotel:
Restaurante
Bar vínico
Enoturismo:
Prova de vinhos
Visita às vinhas e adega
Loja
Serviço de refeições

alentejo grous

 

Monte da Ravasqueira

O Monte da Ravasqueira é um local onde poderá descobrir toda a cultura e história ligada aos vinhos da empresa.

Fique impressionado com a extensão das vinhas e aprecie a arquitetura da adega que segue os modelos utilizados em Napa Valley, Califórnia. Certamente irá sentir-se em casa e vai querer ficar para degustar as refeições de gastronomia tradicional oferecidas pelo serviço de refeições do monte (mas não se esqueça de reservar).

Serviços

Enoturismo:
Prova de Vinhos
Visita às vinhas e adega
Museu
Loja
Curso de vinhos
Serviço de refeições

Prémios

Wine Tourism Awards 2014 - Best Visitor Centre (segundo lugar)

 

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Regiao Vinicola do Algarve

Situado no Sul de Portugal continental, o Algarve encontra-se separado da planície alentejana por uma cadeia montanhosa quase ininterrupta que percorre a região desde a fronteira espanhola até à costa atlântica.

O clima mediterrânico diferencia-se entre a costa a Leste de Faro, o Sotavento, mais quente e de forte influência mediterrânica, e a costa a Oeste de Faro, o Barlavento, mais fresca, húmida e temperada.

Os solos da região são heterogéneos, dividindo-se por entre zonas de predominância arenosa, argilosa, calcária, grés e litólicos, com raras zonas xistosas nas encostas das serras.

O Algarve está dividido em quatro denominações de origem, Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira. Protegido dos ventos quentes e secos do Norte pelo sistema montanhoso, desfrutando de mais de 3.000 horas de sol por ano, o Algarve apresenta-se como uma das regiões com maior potencial de crescimento em Portugal.

As castas brancas maioritárias são o Arinto, Malvasia Fina, Manteúdo e Síria, enquanto nos tintos sobressaem as castas Castelão e Negra Mole.

Ocupação Muçulmana

Durante a ocupação muçulmana do Algarve, cultivava-se a vinha em grandes quantidades. Como a religião muçulmana não permite a ingestão de álcool o vinho servia como moeda de troca para a aquisição de outros produtos. Depois da reconquista do Algarve, os cristãos aproveitaram a organização económica deixada pelos muçulmanos.

Importância comercial

A tradição vitivinícola algarvia não se limita ao cultivo e produção de vinho: a região desempenhou um papel de extrema importância nas trocas comerciais efectuadas durante a Idade Média e Moderna.

 

Enoturismo

Quinta dos Vales

Activo e descontraído, dinâmico mas ainda assim sereno. Abordagens opostas para um mesmo objectivo: a qualidade. Quinta dos Vales é sinónimo de qualidade em todos os seus esforços. Quer seja a nossa atitude conservadora para a produção de vinho ou uma combinação única de vinho e arte a meta permanece sempre a mesma. A satisfação do cliente é o mínimo que pretendemos alcançar seja na área dos vinhos, arte, eventos ou enoturismo. A actividade da nossa empresa divide-se por diversas áreas: Vinho, Arte, Alugueres, Actividades e Eventos; clique na secção abaixo para saber mais detalhes sobre cada uma delas.

 

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Regiao Vinicola dos Açores

O arquipélago dos Açores, composto por nove ilhas, situa-se no oceano Atlântico, a meia distância entre os continentes europeu e norte-americano.

A influência marítima está patente na precipitação elevada e nas temperaturas amenas ao longo de todo o ano. Os solos muito pobres são de origem vulcânica.

Os Açores são constituídos por três denominações de origem, Graciosa, Biscoitos (na ilha Terceira) e Pico. Historicamente, as vinhas foram estabelecidas dentro de currais, resguardadas das intempéries pelas paredes de pedra vulcânica que, libertando o calor acumulado durante o dia, ajudam a aquecer as vinhas durante a noite, protegendo-as igualmente da agressividade e inclemência dos ventos marítimos.

As castas predominantes na denominação de origem Graciosa são o Arinto, Boal, Fernão Pires, Terrantez e Verdelho. Nas denominações de origem Biscoitos e Pico, as variedades preponderantes são o Arinto, Terrantez e Verdelho. Os vinhos generosos açorianos, nascidos em condições extremas, oferecem uma frescura e acidez notáveis.

 As primeiras vinhas

O arquipélago dos Açores, descoberto em 1427 por Diogo Alves, é constituído por nove ilhas. Em meados de 1427, chegaram os primeiros colonos às ilhas e iniciaram o cultivo da vinha.

Verdelho

A Verdelho é a casta mais famosa e mais cultivada nos Açores. Pensa-se que será originária da Sicília ou Chipre e foi levada para os Açores através dos Frades Franciscanos que a cultivaram abundantemente pelas ilhas.

Verdelho do Pico

No século XVII e XVIII os vinhos produzidos nos Açores, nomeadamente os produzidos na ilha do Pico, foram exportados para a Rússia e para a maioria dos países do norte da Europa. Depois da revolução russa de 1917, descobriram-se várias garrafas de vinho Verdelho do Pico guardadas em caves dos antigos czares da Rússia.

 

Regiao Vinicola da Madeira

O vinho da Madeira é um vinho licoroso com uma capacidade de guarda quase ilimitada, conseguindo sobreviver durante mais de dois séculos.

As vinhas nascem alinhadas em pequenos socalcos levantados numa região extremamente montanhosa, de encostas escarpadas e vales profundos. Situada no do Atlântico Norte, à mesma latitude de Casablanca, a Madeira beneficia de uma clima temperado e acentuadamente atlântico, com temperaturas amenas durante todo o ano.

Os solos são de origem vulcânica, férteis, muito ricos em matéria orgânica e ácidos, o que, aliado ao clima húmido, ao sistema de condução tradicional da vinha em pérgola, com a consequente dificuldade na maturação fisiológica das uvas, e aos rendimentos muito elevados, compromete a maturação das uvas, proporcionando vinhos com níveis de acidez muito elevados, característica marcantes de todos os vinhos da Madeira.

As quatro castas nobres são o Sercial, Verdelho, Boal e Malvasia, todas brancas, vinificadas de forma a proporcionar diferentes graus de doçura, comercializadas num estilo respectivamente seco, meio seco, meio doce e doce.

Porém, a casta mais plantada na ilha, responsável por mais de 80% do encepamento total, é a Tinta Negra, uma casta tinta facilmente adaptável, capaz de se adequar aos quatro estilos de doçura. Na Madeira produzem-se igualmente outros vinhos.

Shakespeare

Na peça que Shakespeare escreveu para o Rei Henrique IV, há referências ao vinho da Madeira. Na peça a personagem Falstaaf vende a alma ao Diabo em troca de um pedaço de capão frio e um copo de Madeira.

Um vinho requintado

O Madeira era considerado, pela maioria das cortes europeias, um vinho de elevado requinte. Inclusivamente era utilizado para servir de perfume aos lenços das damas da corte. Em Inglaterra, o Madeira e o Vinho do Porto disputavam o primeiro lugar nas preferências da corte.

Duque de Clarence

Duque de Clarence era um nobre inglês que após ter sido condenado à morte na sequência de um atentado contra o seu irmão Eduardo IV, escolheu morrer por afogamento num tonel de Malvasia da Madeira.

Delicioso Madeira

O vinho da Madeira era largamente exportado para Inglaterra, França, Flandres e Estados Unidos. Francisco I (1708/1765), afirmava que o vinho da Madeira era o mais rico e delicioso vinho europeu. As famílias mais importantes de Boston, Charleston, Nova Iorque e Filadélfia competiam entre si para adquirem os melhores vinhos da Madeira.

 

Mais informaçoes: turiventos@sapo.pt

 

Post by: Turiventos

 

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