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Percurso 7 - Tour Arrábida

por Turiventos, em 17.10.16

Percurso 7 - Tour Arrábida

Um passeio ao longo da margem direita do rio Tejo, conhecida como a "Costa Azul", rodeado por mar e rio em 75% de seu território.

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O passeio começa com uma visita ao Cristo Rei, em Almada, inaugurado em Maio de 1959 por uma devoção a Cristo e inspirada por um monumento semelhante, construído no Rio de Janeiro, Brasil, com a imagem do Cristo Redentor do Corcovado.

Até ao topo do monumento sao 115 metros, com vista para o rio e mesmo ao lado da ponte 25 de Abril, que liga as duas margens.

Do topo você pode ter uma vista ao longo de 12 kms, se o tempo permitir, temos uma vista privilegiada sobre Lisboa.

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O próximo ponto de paragem está em Cacilhas para ver a fragata D. Fernando II e Glória, o último navio de guerra inteiramente à vela da Marinha Portuguesa, transformado em um navio museu.

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Partimos em direçao ao sul e parar numa área chamada Lagoa de Albufeira, na Aldeia do Meco.

Esta lagoa é alimentada por água doce provenientes de ribeiras e nas proximidades da água do mar quando as dunas estão abertas na primavera. Tem uma profundidade de 15 metros, considerado um dos mais profundos de Portugal integrado na Reserva Ecológica Nacional.

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A próxima paragem é o Cabo Espichel, onde o Oceano Atlântico tem que se curvar para se mover para o sul.

Por toda esta área podemos ver alguns símbolos da região, como o Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua (ou Cabo Espichel).

De acordo com uma lenda, neste lugar era visto uma imagem da Virgem no mar, o que faz chegar lá numerosos grupos de peregrinos. Também neste local encontrou várias pegadas de dinossauros do Jurássico.

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Deixamos este lugar e seguimos para uma vila de pescadores chamada Sesimbra.

Entre a montanha e o mar, o sol radiante brilha nesta cidade que cria uma atmosfera pitoresca.

No topo da vila você pode admirar toda a área por meio de seu castelo ou fortaleza. Podemos ter um olhar sobre a vila e as suas águas cristalinas.

A gastronomia ligada ao mar dá fama a esta vila.

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Continuamos ao longo do mar e chegamos a um dos lugares mais bonitos de Portugal, Portinho da Arrábida, localizada no Parque Natural da Arrábida, onde as águas do mar transparente contrastam com o verde das colinas, declarada uma das sete maravilhas naturais Portugal.

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A última paragem é a vila de Azeitão, conhecida pelos seus vinhos, queijos e tortas famosa de Azeitão.

Aqui encontramos palácios muito ricos, mansões e quintas, onde fica a Fazenda Real e vários outros palácios entre os séculos XV e XVIII.

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Ao longo desta zona devem numerosas adegas premiadas internacionalmente pelos seus vinhos e, em particular, o Moscatel.

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O passeio termina com uma degustação de vinhos na companhia de José Maria da Fonseca, fundada em 1834, que permanece na mesma família até os dias atuais.

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Um passeio que fica na memória para todos aqueles que fazê-lo.

 

post by: António Duro

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publicado às 14:24

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Circuito: Centro – Interior histórico - Portugal

 

Distancia – 1.000 kms.  Dificuldade – Média. Circuito – Urbano/Serra Duração8 dias

 

Castelo de Almourol - O castelo de Almourol, está situado numa pequena ilha que já era habitada no tempo da ocupação romana da península, a partir do século VIII, foi ocupada pelos muçulmanos, que a terão conquistado aos visigodos.  No âmbito da reconquista cristã da Península Ibérica, Almourol foi conquistada por D. Afonso Henriques, em 1129, que o entregou à Ordem do Templo.

Castelo Almoural

 Castelo de Almoural

 

Castelo Branco - Situada na Beira Baixa, a cidade de Castelo Branco é sede de distrito e de um dos maiores concelhos do País, no centro de uma vasta região planáltica, entre as bacias dos rios Pônsul e O

cresa. 
Castelo Branco deve o seu nome à existência de um castro luso-romano, Castra Leuca, no cimo da Colina da Cardosa, de onde se desenrolou o povoamento desta localidade, então apelidada Albi Castrum. 
A cidade foi conquistada aos Mouros no século XII, e posteriormente alguns domínios foram ofertados à Ordem do Templo, encarregando-os do seu povoamento e defesa, para o que construíram o Castelo da localidade.

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 Jardim Paço Episcopal - Castelo Branco

 

Monsanto (Aldeia Histórica) – Monsanto (Aldeia mais portuguesa de Portugal) situa-se a nordeste das Terras de Idanha, aninhada na encosta de uma elevação escarpada - o cabeço de Monsanto (Mons Sanctus) - que irrompe abruptamente na campina e que, no seu ponto mais elevado, atinge 758 metros. Pelas várias vertentes da encosta e no sopé do monte, existem lugarejos dispersos, atestando a deslocação populacional em direção à planície.

Trata-se de um local muito antigo, onde se regista a presença humana desde o paleolítico. Vestígios arqueológicos dão conta de um castro lusitano e da ocupação romana no denominado campo de S. Lourenço, no sopé do monte. Vestígios da permanência visigótica e árabe foram também encontrados.

Covilhã – A cidade da Covilhã está situada na vertente sudeste da Serra da Estrela e é um dos centros urbanos de maior relevo da região.

O ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre (1 993 m), pertence às freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), estando incluída em três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia, mas dista cerca de 20 km do núcleo urbano da Covilhã, sendo a Covilhã, por isso, a cidade portuguesa mais próxima do ponto mais alto de Portugal Continental.

 

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Cidade da Covilha

 

Belmonte (Aldeia Histórica) – A história de Belmonte surge, normalmente, associada à história dos Cabrais e dos Judeus. Foi terra natal de Pedro Álvares Cabral, o navegador, que no ano de 1500 comandou a segunda armada à India, durante a qual se descobriu oficialmente o Brasil.

A presença humana no atual concelho de Belmonte está comprovada desde as épocas mais remotas. A Anta de Caria, os Castros de Caria e da Chandeirinha certificam a longevidade da fixação na pré e proto-história. A presença romana é também evidente pelos testemunhos da Torre Centum Cellas ou pela Villa da Quinta da Fórnea, pontos de passagem da via que ligava Mérida à Guarda.

 

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Belmonte 

 

Guarda – Nos primeiros séculos da romanização da Península Ibérica habitavam a região da Guarda povos lusitanos. Entre os quais os Igaeditani, os Lancienses Oppidani e os Transcudani. Estes povos unidos sob uma autentica federação viriam a resistir à romanização durante dois séculos. Ao contrário dos latinizados estes povos não consumiam vinho, mas antes cerveja de bolota. A sua arma de eleição era a falcata- uma espada curva - que facilmente quebrava os gládios romanos devido à sua superioridade metalúrgica. Os seus deuses pagãos diferiam também dos romanos, podem ainda hoje encontrar-se algumas inscrições religiosas lusitanas em santuários como o Cabeço das Fráguas.

A explicação mais conhecida e consensual do significado do epíteto de «cidade dos 5 F's» diz que estes significam Forte, Farta,  Fria,  Fiel e Formosa. A explicação destes efes tão adaptada posteriormente a outras cidades é simples:

Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força; Farta: devido à riqueza do vale do Mondego; Fria: a proximidade à Serra da Estrela e o facto de estar situada a uma grande altitude explicam este F; Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – que foi Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda Fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei; Formosa: pela sua natural beleza.

 

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 Sé Guarda

 

Almeida (Aldeia Histórica) – Também conhecida por “Estrela de Pedra”, Almeida localiza-se no distrito da Guarda, região da Beira Interior, mais concretamente num território designado Terras de Riba-Côa. O seu carácter fronteiriço é bastante notório, uma vez que toda a sua confrontação a leste é com Espanha, constituindo parte da fronteira Portugal -Espanha, mais conhecida por Raia, sendo por isso esta zona também chamada "região arraiana".

Recebeu foral de D. Dinis em 1296.

A toponímia tem tradução literal do árabe: «Terra Plana», o que faz perfeito sentido visto que o território do concelho é em grande parte zona planáltica. Atravessando o concelho de sul para norte, e sendo um dos poucos rios portugueses que corre neste sentido, o rio Côa abre um abrupto vale nessa meseta, dividindo o município em duas partes bem vincadas.

 

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Almeida

 

Castelo Rodrigo (Aldeia Histórica) – Conhecida por “Fortaleza dos Torreões”, o território de Riba-Côa foi ocupado desde tempos remotos, havendo vestígios paleolíticos, megalíticos, da cultura castreja, romanos e árabes. A preocupação com a reorganização e povoamento desta área na época da Reconquista é patente nas doações aos freires Salamantinos, fundadores da Ordem de S. Julião do Pereiro, e aos primeiros frades de Santa Maria de Aguiar, oriundos de Zamora, de que o Mosteiro de Santa Maria de Aguiar, de fundação cisterciense do séc. XII, é importante testemunho.

Conquistada aos Árabes no séc. XI e dependente do Reino de Leão, foi vila elevada a concelho por Afonso IX, integrando definitivamente o território português a 12 de Setembro de 1297, pelo Tratado de Alcanizes - assinado por D. Dinis, que confirmou o seu Foral em Trancoso e mandou repovoar e reconstruir o Castelo, ação repetida por D. Fernando I, que também lhe concedeu Carta de Feira, em 1373.

Castelo Rodrigo está rodeado por uma cintura amuralhada inicialmente composta por 13 torreões (à semelhança de Ávila). Mantém a sua traça medieval, que irradia da alcáçova e acompanha a topografia. Pelas suas ruas encontram-se casas interessantes, umas manuelinas, outras construções árabes.
Estando na rota de peregrinos a Compostela, aqui se ergueu a Igreja de N. Sra. de Rocamador, fundada por uma confraria de frades hospitaleiros vindos de França no séc. XIII.

 

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 Panoramica de Castelo Rodrigo

 

Trancoso (Aldeia Histórica) – Localizado no topo de um planalto, de onde se avista um vasto território entre a serra da Estrela e o vale do Douro, Trancoso desenvolveu-se em torno do seu castelo, fundado nos sécs. VIII-IX. 
Ao longo de toda a Idade Média, foi um lugar estratégico-militar extremamente importante, instalado numa região de fronteira instável, onde ocorreram vários conflitos e batalhas, primeiro entre cristãos e muçulmanos e, mais tarde, entre Portugal e os reinos vizinhos.

Com Foral outorgado por D. Afonso Henriques (1162-65), nos primórdios da nacionalidade, Trancoso era já uma das principais povoações da região. Seria, também, um relevante centro mercantil, onde a partir de D. Afonso III (1273) se passou a realizar uma das mais antigas e concorridas feiras francas do reino, perpetuada nos nossos dias pela afamada Feira de S. Bartolomeu

A origem do nome "Trancoso" motiva hoje em dia a especulação e a imaginação. Existem pelo menos duas explicações, ambas de pendor mitológico. Tais explicações, contudo, poderão não ser tão fantasiosas como à partida seríamos levados a pensar. Uma destas explicações refere que o nome deriva de "troncoso", ou seja, o nome ficaria a dever-se ao facto de existirem árvores de grande porte na região em que a cidade foi fundada. O segundo, que foi considerado por Charles Joly (1818-1902), em 1893, uma das maiores árvores da Europa, já não existe, mas ainda hoje é possível observar árvores impressionantes como a "Tília Grande de Trancoso". Outra explicação, que específica concretamente um ato de fundação, um pouco à semelhança de Roma (cf. Fundação de Roma), refere que a cidade terá sido fundada por um emissário vindo do Egipto ou da Etiópia. O nome do emissário seria Awseya Tarakos, que mais tarde viria a ser rei da Etiópia, da dinastia salomónica. Existem, também, outras cidades europeias cujos nomes têm algumas semelhanças com Trancoso, podendo haver alguma relação entre eles (TarragonaTarascon, etc.). Em Portugal, atualmente, é possível encontrar a designação Trancoso para outras localidades e lugares. Existe, ainda, um rio no norte de Portugal, afluente do rio Minho, que tem esse nome.

 

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Trancoso

 

Viseu – As origens da cidade de Viseu remontam à época castreja e, com a Romanização, ganhou grande importância, quiçá devido ao entroncamento de estradas romanas de cuja prova restam apenas os miliários. Estes miliários alinham-se num eixo que parece corresponder à estrada de Mérida (Espanha), que se intersectaria com a ligação Olissipo-Cale-Bracara, outros dois pólos bastante influentes. Talvez por esse motivo se possa justificar a edificação da estrutura defensiva octogonal, de dois quilómetros de perímetro — a Cava de Viriato.

Viseu está associada à figura de Viriato, já que se pensa que este herói lusitano tenha talvez nascido nesta região. Depois da ocupação romana na península, seguiu-se a elevação da cidade a sede de diocese, já em domínio visigótico, no século VI.

Mesmo antes da formação do Condado Portucalense, Viseu foi várias vezes residência dos condes D. Teresa e D. Henrique que, em 1123 lhe concedem um foral. Seu filho D. Afonso Henriques terá nascido em Viseu a 5 de Agosto de1109, segundo tese do historiador Almeida Fernandes. O segundo foral foi-lhe concedido pelo filho dos condes,  D. Afonso Henriques, em 1187, e confirmado por D. Afonso II, em 1217.

 

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Monumento a Viriato - Viseu

 

Seia – Situada na vertente ocidental da serra da Estrela, a cidade de Seia fica a 550 m de altitude. O clima do concelho é temperado, com temperaturas moderadas no Verão e frio no Inverno, com temperaturas muito baixas e ocorrências de neve, por vezes abundantes, nas partes mais elevadas da Serra da Estrela. Quanto ao regime de precipitações, há uma pequena estação seca, que compreende os meses de Verão de Julho e Agosto.

A primitiva ocupação humana do local da actual Seia remonta à época pré-romana, quando da fundação de uma povoação pelos Túrdulos, por volta do século IV a.C., denominada como Senna. Os Túrdulos edificaram um castro no lugar de Nogueira, entre os montes de Santana e de Carvalha do Outeiro. Defendiam-no estrategicamente três castros, mais pequenos, um em S. Romão, outro em Crestelo e o terceiro na actual Seia. Existem ainda restos de castros em Travancinha, Loriga e S. Romão.

Quando a se verificou a Invasão romana da Península Ibérica, os Lusitanos fizeram da serra, então chamada Montes Hermínios, o seu quartel-general, que se tornou um forte obstáculo para os invasores. Isto não impediu, no entanto, que o general Galba massacrasse 30.000 montanheses lusitanos.

 

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 Seia

 

Piódão (Aldeia Histórica) – O Piódão “Presépio do Açor”, aldeia classificada como "Imóvel de Interesse Público", localiza-se na Serra do Açôr, com uma implantação de escarpa abrupta e uma estrutura de malha cerrada e traçado sinuoso, bem adaptada à rugosidade do espaço envolvente. As pastagens da Serra de S. Pedro do Açor, recheada de nascentes, atraíram os pastores lusitanos que ali alimentaram os seus rebanhos. Na época medieval, formou-se um pequeno povoado a que foi dado o nome de Casas Piódam, depois transferido para a atual localização, talvez devido à instalação de um Mosteiro de Cister (de que já não restam vestígios) o que fará remontar o lugar ao séc. XIII. A este mosteiro poderá estar ligada a antiga invocação de Santa Maria (comum nas Abadias Cistercienses) da Igreja Matriz templo reformulado no séc. XVIII/XIX, o que o dotou duma curiosa fachada pautada por finas torres cilíndricas rematadas por cones.

 

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 Panoramica de Piódao

 

Arganil – Arganil é uma lindíssima vila, sede de concelho, do Centro de Portugal, situada numa região serrana de grande beleza, de fértil vegetação e abundantes cursos de água.

A região apresenta vestígios de ocupação romana desde tempos bem remotos, existindo vestígios da permanência dos povos primitivos nesta região, como a Necrópole dos Moinhos de Vento, do período Calcolítico, ou o Acampamento Militar Romano da Lomba do Canho.

O Património de Arganil caminha de mãos dadas com a história e beleza da vila, dona de um invejável Centro Histórico, destacando-se monumentos como a Capela de São Pedro, a Igreja da Misericórdia, a Capela do Senhor da Agonia, ou o Pelourinho da Vila.

A cerca de 2 km do centro, situa-se o Santuário de Nossa Senhora do Monte Alto datado do século XVI,  a 500 metros de altitude, celebrando-se no dia 15 de Agosto uma célebre Romaria que atrai inúmeros visitantes.

Circundando a vila de Arganil, encontram-se pequenas aldeias serranas tradicionais que vale a pena conhecer, situadas nas encostas e vales das bonitas serranias da região, como Vila Cova de Alva, Benfeita (integrada na rede “Aldeias de Xisto”), Coja, Malhada Chã, Barriosa ou a magnífica Aldeia de Piódão, uma das mais bonitas do País.

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 Vista de Arganil


Lousã (Rede de Aldeias de Xisto) –  Município da Lousã, uma ideia que ressalta de imediato, é o facto de se estar perante um sector de montanha e de grande riqueza natural. Sai assim realçado o facto de os principais traços físicos do Município reflectirem, de uma forma quase directa, as grandes linhas estruturais que definem, desde há muito, a morfologia do seu território, e que influenciaram a própria ocupação humana na região, ao longo dos últimos séculos.

A Serra da Lousã e as Aldeias de Xisto, são um rico e variado património histórico/edificado e natural existente.

A Rede das Aldeias do Xisto integra 27 aldeias de 16 concelhos que se situam no centro de Portugal, no território que se situa entre Castelo Branco e Coimbra. É um território essencialmente constituído por montanhas de xisto, circundado e atravessado por uma boa rede rodoviária.

Mas dizer só isto é muito pouco. As montanhas oferecem pedras que fazem parte da identidade do território. Com as pedras se fez a sua história, mas com elas se fez um projeto de futuro. Aldeias que estavam em ruína, a desaparecer, originaram um destino turístico premiado. É algo único e notável, por ter surgido num dos territórios mais desfavorecidos do interior do país.

As pessoas dão-nos afetos. A matéria prima do bom acolhimento. Com simpatia. Com conforto. Com bom gosto. Com sabores. Com um desafio. Descobrir as Aldeias do Xisto é dar e receber uma palavra de cumprimento dos seus habitantes. Se der mais umas quantas de conversa, receberá em troca uma história de vida.

 

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 Lousa

 

Tomar –  Cidade localizada nas margens do rio Nabão, pertencente ao distrito de Santarém na província do Ribatejo, foi conquistada ao Mouros por D. Afonso Henriques em 1147 sendo depois doada por este monarca aos Templários em 1159. A 1 de março de 1160 foi fundada Tomar com o início da construção do castelo. D Gualdim Pais concedeu-lhe foral em 1162.

Com a extinção da Ordem do Templo em 1312 por decisão do Papa Clemente V, que queria ver os templários banidos da Europa, foi fundada a Ordem de Militar de Cristo. Devido à necessidade de defender a fronteira algarvia, a sede desta Ordem transferiu-se para Castro Marim. Trinta e sete anos depois, voltou a fixar-se em Tomar mais concretamente no seu castelo.

Assim Tomar viria a ser o centro originador e principal sustentador da epopeia dos Descobrimentos. O Infante D. Henrique, nomeado pelo Papa como Regedor da Ordem de Cristo, viria a instalar-se no castelo de Tomar.

Foi elevada à categoria de cidade em 1844, tendo sido visitada pela Rainha D. Maria II no ano seguinte.

 

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Convento de Cristo - Tomar

 

GASTRONOMIA

 

Castelo Branco

- Laburdo

- Fritada

- Ensopado cabrito

- Bucho recheado

 

Guarda

- Queijo da Serra

- Sopa de grão

- Morcelas

- Enchidos

- Maranhos

- Borrego assado

- Serrabulho a moda da Beira

- Rancho de Seia

- Tijelada (doce)

 

Viseu

- Cabrito da Grelheira

- Maça da Beira Alta

- Vitela de Lafões

- Rancho de Viseu

 

VINHOS

 

Região Vinícola da Beira Interior

É a região mais montanhosa de Portugal continental, compreendendo algumas das serras mais altas de Portugal.

O clima sofre de uma influência continental extremada, com importantes variações de temperatura, verões curtos, quentes e secos, e Invernos prolongados e muito frios.

Os solos são maioritariamente graníticos, com pequenas manchas de xisto e, embora pouco comuns, manchas arenosas.

A Beira Interior encontra-se dividida em três sub-regiões, Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira. Castelo Rodrigo e Pinhel, apesar de se encontrarem separadas por cadeias montanhosas, partilham características semelhantes.

Por sua vez a Cova da Beira apresenta-se diferente, estendendo-se desde os contrafortes da Serra da Estrela até ao vale do Tejo, a Sul de Castelo Branco.

As castas brancas predominantes são o Arinto, Fonte Cal, Malvasia Fina, Rabo de Ovelha e Síria, enquanto nos tintos prevalecem o Bastardo, Marufo, Rufete, Tinta Roriz e Touriga Nacional, com presença regular de vinhas muito velhas.

 

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Região Vinícola Dão e Lafões

Rodeada por montanhas em todas as direcções, assente em solos graníticos muito pobres, a região do Dão estende as suas vinhas dispersas entre pinhais a diferentes altitudes, desde os 1.000 metros da Serra da Estrela até aos 200 metros das zonas mais baixas.

As vinhas são esparsas e descontínuas, divididas em múltiplas parcelas, com propriedades com áreas médias quase insignificantes.

As montanhas determinam e condicionam o clima da região, abrigando as vinhas da influência directa do clima continental e da influência marítima. Os solos pobres são maioritariamente graníticos.

Nas castas brancas salientam-se, para além do Encruzado, as variedades Bical, Cercial, Malvasia Fina, Rabo de Ovelha e Verdelho. Nas castas tintas, para além da Touriga Nacional, salientam-se o Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz, para além das pouco valorizadas Baga, Bastardo e Tinta Pinheira.

Lafões é uma pequena região de transição, encravada entre as denominações do Dão e Vinho Verde, cortada pelo rio Vouga, com solos maioritariamente graníticos.

Nas castas brancas prosperam o Arinto, Cerceal, Dona Branca, Esgana Cão e Rabo de Ovelha, sendo os tintos dominados pelas castas Amaral e Jaen. Por regra, os vinhos de Lafões mostram um pendor acídulo, apresentando um estilo semelhante ao da denominação vizinha do Vinho Verde

 

vinhos dao_lafoes.jpg

 

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Post by: Turiventos

 

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publicado às 18:05

Visitar Portugal

por Turiventos, em 12.02.15

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